De Volta a Palavra Original

• Por que batizar em Nome de Senhor Jesus Cristo?

Paulo diz:

Se somos edificados sobre esse fundamento, não deveríamos pregar o mesmo Evangelho que os apóstolos pregaram, ensinar como eles ensinaram e seguir seus exemplos em relação a toda doutrina da salvação?

Com certeza, pois Paulo disse:

- Os apóstolos batizaram somente em Nome do Senhor Jesus Cristo

Sob a unção do Espírito Santo, convidamos você a explorar a análise minuciosa dos relatos e atos de batismo praticados pelos apóstolos, todos esses, baseados no fundamento que foi a divina ordenança de Jesus, registrados na Santa Palavra de Deus.

- A ordenança

Primeiro vemos a ordenança que foi dada por Jesus em Mateus 28:19:

Jesus não indicou aos apóstolos que usassem estas palavras como uma fórmula. Ele ordenou o batismo usando o Nome, por isso os apóstolos não batizaram repetindo as palavras: “Em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.”, eles apenas batizaram em nome do Senhor Jesus Cristo, pois Ele era a própria manifestação do Pai:

- Batismo de Judeus

Após Jesus ressuscitar, subir aos céus e o Espírito Santo descer no dia de Pentecostes, descrito em Atos 2:1-8, uma multidão se aproximou e foi convencida de que aquele grupo de 120 pessoas que estavam reunidas no cenáculo haviam recebido algo de Deus e que também necessitavam daquilo.

Embora Mateus estivesse presente quando Pedro se colocou de pé com o demais apóstolos, não há registro de que ele tenha corrigido a Pedro em batizar em nome de Jesus, conforme descrito em Atos 2.

Diante da pergunta: “Que faremos?”, feita por aqueles corações sinceros e famintos, Pedro respondeu:

Estava Pedro errado em ter ordenado o batismo no nome de Jesus no dia de Pentecostes?

Há quem diga que essas palavras de Pedro, para que fossem batizados em nome de Jesus, aplica-se somente àquela multidão de judeus e o batismo servia somente para que confessassem a Jesus Cristo.

- Batismo de Samaritanos

No entanto, em Atos 8 vemos a notável jornada de Filipe à Samaria pregando acerca do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo. Note que esse povo não era judeu e sim samaritano. Sedentos por aquelas boas novas, receberam a Palavra com atenção sincera e reverente à pregação de Filipe:

- Batismo de Gentios

Se Pedro estivesse errado no dia de Pentecostes, certamente haveria tido bastante tempo para se corrigir antes que fosse à casa de Cornélio.

Ao analisarmos Atos 10 quando Pedro chega à casa do centurião chamado Cornélio, o vemos instruindo aos gentios para que fossem batizados no nome do Senhor.

Cornélio era um homem justo e temia a Deus com toda a sua casa. Ele viu em uma visão um anjo que lhe disse para mandar chamar a Pedro em Jope, o qual lhes diria as palavras pelas quais poderiam ser salvos. Quando Pedro declarou a grande verdade, que por meio do nome de Jesus todo aquele que Nele crê recebe remissão de pecados, o Espírito Santo caiu sobre todos que ouviram a Palavra e eles falaram em línguas como fizeram os apóstolos no dia de Pentecostes. Então Pedro respondeu:

A seguir observaremos um ato batismal dirigido por Paulo:

Não cremos que Paulo tenha alterado a fórmula ou o modo do batismo quando batizou Lídia e sua família, assim como o carcereiro de Filipos. É interessante notar que, embora não estivesse presente quando Jesus deu suas instruções finais aos apóstolos em Mateus 28:19 e Lucas 24:47, Paulo batizava em nome do Senhor Jesus Cristo.

Note também que o Evangelho de Paulo não é uma cópia ou imitação de outros apóstolos, mas é uma revelação. De quem recebeu esta revelação?

Ele escreveu:

Paulo reclamou ter autoridade divina:

O batismo com água é executado tanto por palavras como por obras. Não podemos deixar de comunicar esta ordem à igreja.

- Conclusão

Devemos ler os Atos dos Apóstolos e as epístolas de Paulo para saber o que os apóstolos ensinaram e praticaram após a vinda do Espírito Santo.

Você dirá:

Se Jesus quisesse que nos batizássemos em Seu nome, então, por que Ele não nos disse?:

Ele disse. Note que Ele falou: “no nome”.

Qual é o Nome do Pai?

Jesus dá a resposta em São João 5:43: “Eu vim em nome de meu Pai”.

E qual é o Nome do Filho?

A resposta é dada por um anjo em Mateus 1:21: “... e chamará o seu nome Jesus”.

E em qual nome o Espírito Santo é revelado?

A resposta é encontrada em João 14:26: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas...”

Em Atos 2, após ter escutado as instruções de Jesus e ter seu entendimento aberto, Pedro inspirado pelo Espírito Santo pregou até que os corações dos ouvintes ficaram comovidos e sentindo-se condenados perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: “Que faremos, homens irmãos?” Pedro então não hesitou e firmemente deu a prescrição do batismo.

Jesus hoje tem que abrir nosso entendimento da mesma forma que Ele abriu o entendimento de Seus discípulos em Lucas 24:45-47:

Alguns dizem que aceitarão as palavras de Jesus em Mateus 28:19, porém não as de Pedro em Atos 2:38.

Mas foi Pedro quem falou em Atos 2:38, no dia de Pentecostes, ou foi o Espírito Santo?

Em I Pedro 1:12, Pedro disse que era o Espírito Santo mandado dos céus:

Pedro foi um apóstolo e a ele foram dadas as chaves do reino:

Aqui somos animados a considerar as palavras dos santos profetas e o mandamento dos apóstolos, e o apóstolo Pedro ordenou que o batismo fosse em nome do Senhor Jesus Cristo. O senso comum lhe dirá que o livro dos Atos é a Igreja em ação; e se a batizaram, então assim é como se deve batizar.

E não temos o direito de desacreditá-lo em suas palavras:

De coração aberto, consulte as Escrituras, seja batizado no nome do Senhor Jesus Cristo, e Deus lhe encherá com Seu Espírito. A fórmula correta para o batismo nas águas tem sido restaurada nestes últimos dias.

• Jesus, Senhor e Cristo

A doutrina da “Trindade”, inteiramente antibíblica, não é encontrada na era apostólica. A Bíblia não diz nada de uma primeira, segunda ou terceira pessoa. Mas sim, que Deus foi manifestado em carne:

Isso deveria pôr fim ao assunto. Deus veio em forma humana. Ele era Senhor e Cristo, porém o tabernáculo de fora, de carne, que os homens podiam ver foi chamado Jesus.

Podes ver aí? Senhor Jesus Cristo.

Se Jesus é Senhor e Cristo, então reconhecemos que Ele é e não pode ser outra coisa senão Pai, Filho e Espírito Santo, em uma pessoa manifesta em carne. Assim, não se trata de três pessoas, mas sim de um Deus manifesto em três títulos maiores.

Em Apocalipse 1:8 diz claramente que Jesus é “O que é”, “O que era”, “O e que há de vir”. Ele é o “Alfa e o Ômega”, de A até o Z, que significa o princípio e o fim, o Tudo. Ele é o Deus Poderoso. Ele é a Rosa de Saron, o Lírio dos Vales, a Estrela esplandecente da Manhã, a Videira Verdadeira, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ele é Deus todo, O único Deus.

Atualmente, a verdade sobre a Deidade tem sido tão distorcida que é preciso receber uma revelação para compreender a verdadeira natureza de Deus. Se você buscar essa compreensão com humildade de coração, certamente a obterá. Então, será capaz de ver Jesus como a imagem perfeita de Deus, a semente da mulher concebida pelo próprio Deus.

Deus criou no ventre de Maria tanto o óvulo quanto o germe de vida, sendo Jesus portanto, todo de Deus, sem nenhuma mistura humana, e Maria a incubadora humana que Deus usou.

Observe na Bíblia e veja que Ele nasceu o Cristo, no entanto, qual foi o nome que o anjo anunciou?

O anjo não disse que Ele chamaria Jesus Cristo, pois o nome que lhe foi dado aqui entre os homens foi Jesus.

Agora, há muitas pessoas hoje no mundo que se chamam “Jesus”, porém somente há um nascido o Cristo.

Em João 4:24:

O Grande Arquiteto construiu para Si mesmo um Corpo. Ele não teve que pedir emprestado a ninguém. Deus construiu para Si mesmo uma Casa (Jesus) e nela habitou em plenitude:

Agora, em meio a tanta confusão religiosa, ao se deparar com a Verdade, é muito natural que algumas indagações surjam na mente daqueles que realmente anseiam pela verdade. E é sabendo disso que nos propomos a lhe ajudar através deste livrete.

- Pergunta sobre João 5:17

Mas o próprio Jesus diz em João 5:17: “...Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.”?

Isto não quer dizer duas pessoas. O Pai (Espírito) estava trabalhando através do Filho (Corpo). O Filho é quem estava fazendo a obra do Pai:

Estava ali o Espírito realizando a obra através da carne chamada Jesus. O Espírito Deus em Jesus:

- Pergunta sobre João 14:16

Bom, contudo ainda não posso entender por que Jesus disse em João 14:16: “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro consolador.”

Não pare a leitura no verso 16, mas prossiga no verso 17 e 18:

Ele estava ali encarnado em Jesus Cristo, habitando com eles. Isto bastou para Filipe que era discípulo de Jesus. E eu creio que isto também será suficiente para você como o foi para mim.

Está escrito em Mateus 13:11:

Alguém pode tomar esses versículos e dizer que isto é se referindo aos judeus, mas a Palavra tem o seu exercício em seu dia, no seu determinado dia. Deus está parado com os judeus. Inconscientemente eles estão aguardando o Evangelho voltar para eles. O que vemos é a Escritura se repetindo. A filha de Herodias, representada pelo sistema denominacional dançando frente ao rei, procurando agradá-lo e tomando conselho com sua mãe, contra o profeta.

Deus precisa de homens que queiram sofrer pelo Seu Nome, não pelo nome “Trindade”. O que tem Roma de Deus? E no entanto os protestantes estão unidos com ela através da doutrina da Trindade.

Olhe para o Pai como Espírito. Como Espírito que não se vê, e então o verás em Jesus Cristo, o Filho Amado, “Quem vê a mim, vê ao Pai.” - João 14:9

Veja o relato que transcrevemos do livro: “O Apóstolo dos Pés Sangrentos” de autoria do reverendo Boanerges Ribeiro, sobre uma experiência de Sadu Sundar Sing. Não é uma teoria, mas uma experiência daquele grande homem que imitou a Cristo em tudo. Sadu disse assim:

- Pergunta sobre João 14:23

São João 14:23 não distingue o Pai do Filho? “Se alguém me ama guardará a Minha Palavra e o meu Pai o amará e viremos e faremos nele morada.”

Não pense em três pessoas, mas em três ofícios. Se você crê que Deus é Onipotente, então crerá também que Ele pode se manifestar em vários modos, várias formas ao mesmo tempo. Então pense em três manifestações: Rei, Sacerdote e Profeta.

Como poderia Deus sendo uma pessoa juntar-se a outra pessoa para fazer morada em seu corpo, sendo você uma outra pessoa? Nesse caso você teria duas pessoas morando em seu corpo? E a terceira?

Aí Jesus está falando Dele e de Seu Pai. O Espírito que faz morada no homem é o Espírito Santo:

Este Espírito exerce os três ofícios sobre o homem: Reina, Intercede e Ilumina. Isto é, exorta, edifica e consola.

Você não tem três pessoas em seu corpo:

Será que o Pai deixou o trono? O Filho deixou a intercessão? É o Espírito de Verdade que o mundo não pode conhecer, reinando, intercedendo e consolando. Por isso está no plural. Deus em Seus ofícios. É Deus sobre nós, Deus por nós e Deus em nós.

Você não tem três pessoas em seu corpo.

- Pergunta sobre João 15:26

Mas como se explica então João 15:26, onde diz: “Mas quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de Verdade que procede do Pai, Ele testificará de mim.”

Pois bem, vamos começar por aqui: “Espírito de Verdade”. Perguntamos: Espírito é pessoa? A Bíblia diz que não. Jesus disse:

Agora, para melhor esclarecer, vamos perguntar:

Quem é o Pai de Jesus? A própria Bíblia tem resposta para as perguntas bíblicas:

Aquele de quem a mulher concebe, é logicamente o pai da criança. Então, se Maria concebeu do Espírito Santo, conforme Mateus 1:18, está claro que o Pai de Jesus é o Espírito Santo. Mas, que Espírito é esse? É Deus. Jesus disse:

O Espírito Santo veio no Pentecostes e se repartiu em cada um para que pudesse cumprir o que disse Jesus:

O Deus Todo Poderoso tem vindo como Espírito para encher Sua verdadeira Igreja.

Vê você? Onde estão pois as três pessoas? Essa doutrina da Trindade foi elaborada no ano 325 d.C. sob o papa São Silvestre e confirmada como dogma no ano 381 d.C. pelo papa São Dâmaso. Onde a Bíblia cita o nome Trindade? Onde? Se isto fosse de Deus estaria em Sua Palavra.

- Pergunta sobre Apoc. 14:1

Entendo melhor agora Mateus 28:19 e Atos 2:38, mas como se explicaria então Apocalipse 14:1 onde em algumas traduções, se lê: “E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome dele e o de seu pai.”

Nas testas, quer dizer, na mente. A marca da besta também não é um sinal de tinta na testa, mas é uma marca na mente. Leia:

Nas testas, quer dizer, na mente. A marca da besta também não é um sinal de tinta na testa, mas é uma marca na mente.

Este sinal é o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo: Senhor Jesus Cristo.

- Bases Bíblicas

Assentado no Trono:

Brilhante como o Sol:

Fui Eu quem ti criou:

Aqui também Deus não é visto:

Porque é Infinito:

Cristo é Deus:

É a imagem do Deus invisível:

Somente em Cristo você pode ver Deus, o Pai.

Como falar então em três pessoas distintas? Onde está a confusão? Sabemos perfeitamente que a nuvem que separava Israel dos egípcios, à medida que clareava para Israel, escurecia para os egípcios. O mesmo acontece com esta mensagem: à medida que traz luz para os eleitos de Deus, mais vai escurecendo para os que não são. Por isso se põem a clamar contra a verdadeira mensagem de Deus dizendo: É confusão! É confusão!” Mas a Bíblia diz:

Lembre-se que a Bíblia não pode ser de particular interpretação. Ela depende de revelação. Nela está o maná escondido que alcançamos através da revelação. Para concluir, lembre-se que:

• Jesus Cristo é o Jeová do Velho Testamento

As Escrituras afirmam que:

Portanto:

Foi por essa razão que:

Os apóstolos tendo a revelação (Lucas 24:45, Gálatas 1:12) em cumprimento a Mateus 28:19, batizaram usando o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme vemos em Atos 2:38; Atos 8:14-16; Atos 10: 47-48; Atos 19:1- 5.

Concluimos então que:

Jesus veio manifestar o Nome de Deus aos homens:

Então se você tem crido nestas verdades, receba no seu batismo o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que é Senhor Jesus Cristo, e numa só fé, num só batismo e num só Senhor vamos aguardar a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, certos de que nossa redenção se aproxima.

Que Deus lhe conceda a revelação destas poderosas verdades que nos têm sido restauradas nestes últimos dias, conforme a promessa:

• A Palavra vem ao profeta

Através de toda a história registrada nas Escrituras, Deus sempre comunicou Sua Palavra por meio de profetas. Enoque, um profeta do período antediluviano, previu eventos futuros, incluindo a segunda vinda de Cristo quando ainda faltavam vários séculos para a primeira acontecer. Após Enoque, depois de três gerações, Deus levantou Noé para construir a arca e proclamar o iminente dilúvio que viria sobre o mundo que estava em terrível situação espiritual. Quando chegou o momento de libertar Israel do jugo egípcio, Deus escolheu Moisés como Seu instrumento e transmitiu Sua Palavra através dele. Ele era a boca de Deus para o povo. Posteriormente, à medida que Israel se estabelecia na Terra Prometida, Deus enviou profetas como Samuel, que atuou como o último dos juízes e ungiu o primeiro rei de Israel.

Outros profetas notáveis, como Elias, Isaías, Jeremias, Amós e Daniel, também receberam a Palavra de Deus para suas respectivas eras e falaram em nome do Senhor. Este padrão de comunicação divina por meio de profetas é uma constante estabelecida pelas Escrituras para guiar e instruir o Seu povo ao longo da história:

Por meio das Escrituras, podemos compreender que o povo não suportava ouvir diretamente a voz de Deus. Por isso, pediram a Moisés que atuasse como mediador, recebendo as Palavras que Deus tinha para eles. Essa atitude do povo foi aprovada por Deus, doravante Ele sempre falaria por meio de profetas.

- O Espírito de Elias vem cinco vezes

Nas Escrituras, vemos que após o ministério de Elias, o tisbita, o Espírito que estava nele repousou sobre outros servos de Deus.

Logo, a segunda manisfestação veio em porção dobrada sobre Eliseu, conforme mencionado em II Reis 2:15.

A terceira, sobre João Batista, conforme mencionado em Lucas 1:17.

A quarta, haveria de vir sobre outro profeta antes da grande tribulação.

Por último, a quinta, viria sobre uma das testemunhas conforme prometido em Apocalipse 11.

Isso resulta em cinco momentos distintos em que o Espírito que estava sobre Elias, o Espírito do próprio Deus, se faz presente na Terra. No entanto, é crucial ressaltar que isso não se refere à reencarnação, mas sim ao constante propósito de Deus de manifestar o ministério de Elias na história.

- O precursor da Primeira Vinda

Essa dinâmica persistiu ao longo da história. Cada profeta de Deus trouxe a porção da Palavra para seu respectivo período, até que João Batista, o último dos profetas do Antigo Testamento, apresentou Cristo, que era a Palavra feito carne e habitando entre nós.

Quando João Batista apareceu, os judeus estavam esperando a vinda de Elias, curiosos, eles lhe perguntaram: “És tu Elias?” E sua resposta foi simples: “Não sou”:

Na realidade, ele não era o Elias que esperavam, aquele profetizado para vir antes do grande e terrível Dia do Senhor, conforme Malaquias 4. No entanto, ele era o Elias mencionado em Malaquias 3. Note que, embora o anjo tenha ordenado que ele se chamasse João, é notável que o próprio Jesus o tenha reconhecido como Elias, como vemos em Lucas 1:13:

Embora João Batista tenha tido todas as características descritas nas Escrituras, os judeus não o puderam reconher como o homem que viria com o Espírito e Virtude de Elias, simplismente pelo fato de se apresentar com outro nome.

João Batista desempenhou o papel de precursor, apresentando o Messias a Israel. No entanto, os líderes religiosos daquela época não o reconheceram, ao invés disso, fizeram dele tudo que quiseram, rejeitando sua Mensagem e seu ministério. Mesmo ansiando pela chegada desse profeta precursor, quando finalmente surgiu, foi rejeitado, preferiram suas próprias interpretações e tradições do que a verdadeira Palavra que abreria caminho para a primeira vinda de Jesus Cristo.

Em Lucas 7:27, o próprio Jesus o identificou como o profeta anunciado em Malaquias 3:

A mensagem de João não se alinhava com as crenças religiosas predominantes, pois os profetas não eram enviados para endossar organizações, mas para proclamar a Palavra de Deus. João Batista não fazia parte de nenhuma delas, como dos fariseus e saduceus, pois Deus geralmente escolhe indivíduos separados de tais estruturas para serem Seus profetas. Deus chama homens de onde deseja e os envia com Sua Palavra, como fez com Elias, cuja genealogia e antecedentes são desconhecidos, exceto por seu nome como “tisbita”. Isso tem ocorrido ao longo da história, quando o mensageiro aparece, ele é frequentemente rejeitado por aqueles que estão profundamente arraigados em suas crenças e tradições religiosas.

- Um Elias do passado e outro do futuro

O mesmo que se pode dizer acerca do Elias anunciado para este tempo do fim. Malaquias disse que Elias converteria o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos pais. Em verdade aqui estamos em volta de um duplo ministério. Porque sabemos que João Batista converteu o coração dos pais aos filhos, pois assim disse o anjo a Zacarias:

Porém o Anjo não disse a Zacarias que João converteria o coração dos filhos aos pais, porque isso se referia ao Elias que haveria de vir antes da Segunda Vinda do Senhor. Quando o Anjo falava a Zacarias, citando a profecia de Malaquias, mencionou somente a parte que correspondia ao ministério de João onde diz: “... converter os corações dos pais aos filhos”, e ali se deteve, porque a outra parte pertencia ao Elias que viria como precursor da segunda vinda de Cristo. Note as palavras de Jesus em Mateus 17:10-12:

Nesta porção das Escrituras, observamos que Jesus faz uso de dois tempos gramaticais ao referir-se a Elias: um que já veio (passado), que foi João Batista, e outro que estava por vir (futuro) para restaurar todas as coisas. É importante ressaltar que o Senhor não está procurando alterar a gramática, nem tão pouco brincando com as palavras; Ele simplesmente está descrevendo a vinda de dois Elias: um no futuro que “virá primeiro e restaurará todas as coisas” e outro no passado de quem “já veio e não o reconheceram.”

A primeira parte desse ministério já havia sido realizada por João Batista: “converterá o coração dos pais aos filhos”. João preparou o coração dos pais da igreja primitiva para que pudessem receber Cristo, a Palavra. Para a segunda parte desse ministério, não há dúvida de que deveria vir um com Espírito de Elias antes da Grande Tribulação, do Grande e Terrível Dia do Senhor, pois havia uma obra específica a ser cumprida: “converterá o coração dos filhos aos pais”, ou seja, teria a missão de converter os filhos dos últimos dias à fé dos pais do dia de Pentecostes; de volta à fé primitiva dos apóstolos e profetas, preparando-os para a Vinda do Senhor. Portanto, este Elias não pode ser João Batista. Assim, em um único versículo das Escrituras, encontramos dois ministérios com uma diferença de centenas de anos entre eles.

Como exemplo disso temos a mensagem que o Senhor deu na Sinagoga de Nazaré:

O rolo que foi entregue a Jesus para ser lido corresponde a Isaías 61. Ele parou depois de ler o primeiro versículo e parte do segundo que correspondia com Seu ministério. Isso evidencia que Jesus não leu a segunda parte do versículo 2 de Isaías 61 que se refere ao “Dia da Vingança do nosso Deus”, porque em verdade faltavam muitos anos para a chegada do profeta que anunciaria esse dia, que é o Grande e Terrível Dia do Senhor, a Grande Tribulação.

Isso ilustra como um único trecho das Escrituras pode conter eventos com anos de intervalo entre eles. No entanto, aqueles que não têm a revelação divina ficam confusos porque dependem do raciocínio humano, impedindo que compreendam os mistérios que Deus inseriu em Sua Palavra.

- O precursor da Segunda Vinda

A mente humana pode enxergar apenas um Elias, mas Jesus fala de um Elias no passado e de outro no futuro. O Elias desta era restaurará todas as coisas antes da Vinda do Senhor, e isso está perfeitamente alinhado com o que Pedro declarou sob a inspiração do Espírito Santo:

Em outras palavras Jesus não virá sem que antes venha o tempo da restauração de todas as coisas. Porém, quem trará esta restauração?

O próprio Senhor respondeu esta pergunta:

Esta restauração constitui um sinal marcante que nos permite compreender a época em que vivemos e saber quão perto estamos da vinda do Senhor, conforme as Escrituras afirmam:

A história se repete, evidenciando a constância de Deus em Sua maneira de operar. Ao longo dos tempos, Ele tem enviado Sua Palavra por meio de profetas, mas os arraigados em crenças e tradições antigas frequentemente os rejeitam com suas mensagens. No entanto, Deus permanece inabalável em Seu plano, pois essa é a Sua escolhida forma de comunicar com Seu povo.

Agora, conforme nos aproximamos do fim da última era da igreja, observamos a repetição desse padrão. Como foi no fim da dispensação judaica, onde Deus enviou um profeta preparando o caminho com sua mensagem, mas lamentavelmente, os líderes religiosos rejeitaram, Deus, para o fim da dispensação gentílica tem enviado um profeta com uma Mensagem poderosa, que tem agido como um machado à raiz das árvores. Desta vez com o alarido, preparando o povo do Senhor para a segunda vinda de Cristo, o arrebatamento. Deus segue agindo dessa forma porque Ele é imutável.

O mundo religioso a tem desprezado, mas os eleitos, a semente predestinada a crer nessa Mensagem, a tem recebido com gratidão e está se nutrindo Dela.

O grande e terrível dia do Senhor se aproxima rapidamente, como um fogo abrasador, onde aqueles que praticam o mal serão consumidos como a palha. Antes dessa grande tribulação, Deus anunciou que enviaria o profeta Elias para preparar o povo, que através de sua Mensagem, seria libertado desse iminente juízo:

Aqueles que leem as Escrituras com revelação divina podem identificar o momento em que vivemos, pois muitos dos eventos previstos para este período já se desenrolam diante de nossos olhos. Hoje, vemos Israel firme em sua terra, exibindo força como nação, mas também presenciamos a disseminação da maldade em todas as esferas da vida humana. A ciência se expande em múltiplos aspectos, e a frieza nas igrejas é inegável, transformando-se em meros clubes religiosos, enquanto os autointitulados cristãos frequentemente se conformam com os costumes mundanos invadindo suas organizações religiosas. Muitas delas, hoje, se transformaram em negócios lucrativos. Essa é a apostasia dos últimos tempos. É evidente que o estado do mundo e da igreja indica a proximidade do juízo de Deus, a grande tribulação. Quem não vê é porque fechou os olhos para a realidade.

De todos esses sinais, o mais significativo que mostra que estamos no tempo do fim é a presença do profeta que Deus prometeu enviar antes desse juízo final. Esse profeta restaurará todas as verdades de Deus que os homens perverteram ao longo dos séculos. O mesmo Jesus que disse que o Elias daquele tempo, João Batista, já havia vindo, também disse que haveria um Elias que viria para restaurar todas as coisas. Esse é o mesmo Elias profetizado na segunda parte do verso 6 de Malaquias 4:

Antes da Vinda de Cristo para o arrebatamento de Seu povo, tinha que vir um mensageiro com o Espírito e Virtude de Elias, para preparar o povo tirando-o de todos os horrores denominacionais, e separando-o de todos os costumes e tradições contrárias à Palavra de Deus. Esta é a conversão dos filhos à fé dos pais, o que significa deixar todo costume e tradição que têm sido acrescentados à fé e prática dos apóstolos. O mensageiro desta era tinha que ser um profeta. Ele tinha que exercer um ministério profético baseado somente na Palavra de Deus. Este profeta do fim é o anjo à sétima e última era da igreja. E sua mensagem é a revelação que faz manifesto os segredos de Deus:

Esta é uma profecia já cumprida! Se deu através de um simples homem, William Marrion Branham, que carinhosamente é chamado de Ir. Branham. Na manhã de seu nascimento, em 06 de abril de 1909, uma Luz entrou e pairou sobre ele no quarto, numa humilde cabana a leste de Kentucky - EUA, dando início a uma vida sobrenatural que mudaria a face do moderno mundo cristão.

Em 11 de junho de 1933, enquanto batizava a margem do Rio Ohio em Jeffersonville – Indiana - EUA, diante de uma multidão, do céu desceu uma Luz na forma de uma Bola de Fogo que lhe disse: “Assim como João Batista foi enviado para ser o precursor da Primeira Vinda de Cristo, sua Mensagem precursará Sua Segunda Vinda”.

Em 1947, o Anjo de Deus lhe apareceu, enquanto orava em uma caverna, e o comissionou dizendo que grandes sinais seguiria seu ministério, e ele oraria por reis, monarcas e demais. Ele pensou, sendo um homem pobre e sem educação, como seria capaz de fazer essa obra. O Anjo lhe disse que, como a Moisés foram dados dois sinais para confirmar seu ministério, a ele também seria: um para orar pelos enfermos (aparecia em sua mão esquerda) e o outro para discernir os segredos dos corações (Ele era capaz de dizer os pecados que estavam ocultos nas vidas das pessoas).

William Branham teve o mais notável ministério que outrora já ouve, pois os mistérios ocultos de Deus escondidos na Santa Palavra têm sido revelados, tais como “Os Sete Selos” de Apocalipse 6, 7 e 8 . Manifestando o Poder de Deus, sua Mensagem marcou o maior derramamento do Espírito Santo desde o dia de Pentecostes. Centenas participaram de suas campanhas. Não havia demônio de enfermidade frente a ele que em Nome do Senhor Jesus Cristo não era expulso. Cumprindo aquilo Jesus disse em João 14:14: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.”. Outros evangelistas como, Oral Roberts, T. L. Osborn, A. A. Allen e outros, inspirados por seu ministério, começaram seus próprios reavivamentos de cura. O Senhor fez chover suas bênçãos como nunca antes. A mão de cura de Jesus Cristo tinha mais uma vez tocado o Seu povo.

Este profeta foi enviado por Deus para a presente era e recebeu a divina ordenação de pregar a pura Palavra de Deus, exatamente como foi proferida pelos profetas e apóstolos. Sua missão principal tem sido preparar o povo de Deus, cumprindo assim a parte mais crucial de seu ministério: guiar os predestinados de volta à verdadeira Palavra de Deus. Isso tem sido claramente sucedido nesta era.

Através do ministério do profeta desta era, William Branham, os filhos têm se convertido à fé genuína dos apóstolos, cumprindo a segunda parte de Malaquias 4:6, resultando na restauração da Palavra de Deus à sua pureza original. Esse ministério também trouxe à luz a falsidade das crenças religiosas e revelou a verdadeira condição das igrejas que se autodenominam cristãs. O irmão Branham desafiou líderes religiosos em várias ocasiões, convidando-os a demonstrar suas supérfluas práticas religiosas diante do povo. Em cada ocasião, o poder de Deus se manifestou de maneira impressionante diante de milhares de pessoas.

Embora muitos não tenham conhecimento desses fatos, isto não anula sua veracidade; assim como a verdade de Deus prevalece, mesmo quando muitos desconhecem os milagres e o conteúdo da Bíblia.

Nas Sagradas Escrituras, tanto no Velho como no Novo Testamento, vemos claramente os sinais que nos indicam que temos chegado ao fim, pois resistem hoje a Mensagem e o profeta exatamente como Janes e Jambres resistiram a Moisés:

O irmão Branham denunciou veementemente a imoralidade da mulher, que se tornou um foco central de corrupção nesta geração.

Assim como no tempo de João, os judeus esperavam a vinda de Elias, mas não o reconheceram como profeta, mesmo que sua validade fosse claramente confirmada pelas Escrituras. Suas interpretações errôneas os impediram de aceitar tanto João quanto Cristo. Da mesma forma, nos dias atuais, a história se repete, pois as Escrituras apontam para a vinda de um mensageiro antes da grande tribulação, designado para preparar o povo do Senhor para o arrebatamento. Deus fielmente cumpriu Sua promessa, enviando o profeta desta era. No entanto, o mundo religioso contemporâneo tem recusado recebê-lo. No entanto, assim como no passado, existem aqueles predestinados por Deus para ouvir Sua voz por meio de Seu profeta, e estão se alimentando e se preparando por meio de sua mensagem.

João Batista não tinha seu nome escrito no Velho Testamento confirmando que ele era o Elias precursor da Primeira Vinda de Cristo, daa mesma forma, William Branham não tem seu nome escrito no Novo Testamento, mas sua vida e sua Mensagem demonstra que ele é a quarta manifestação do Espírito de Elias, preparando o caminho para a Segunda Vinda de Cristo, que ocorre antes da Grande Tribulação.

De modo notável, como os escribas registraram os sermões dos profetas bíblicos, seus sermões foram registrados em fita magnética e posteriormente transcritos em livros e pela a internet.